sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Dízimo
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
O que há por dentro, ninguém sabe.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Incerto...
Eu pouquíssimas vezes tive coragem de dizer o que sinto, e quando o fiz, o que saiu foram gaguejos e monossílabos, enquanto meus olhos não conseguiam parar de contemplar o chão, talvez na esperança que algum buraco negro se abrisse e me sugasse daquela situação constrangedora.
Mas com ele era diferente, desde o começo.
Foi aquela coisa despretensiosa, sem expectativa, e ainda é. Com ele eu não tenho medo, digo o que penso, o que quero, o que não quero, o que quero, mas não ousaria dizer. Ele tem o poder de tirar as palavras da minha boca; e quando estamos sós, completamente sós, eu me sinto tão bem, sem borboletas no estômago ou frio na barriga, apenas paz, e vontade de ficar ao lado dele só um pouquinho mais. Mas na maioria das vezes eu quero esganá-lo, e tem momento que eu o faria com imenso prazer, é uma confusão de sensações, exclamações, e apenas uma reticência e uma interrogação:
"Queria saber o que é ,melhor, queria não estar sentindo ,seja lá o que isso for...
Será que sou só eu, ou ele também está confuso?"
Ele estava perto agora, perto demais para que eu pudesse fugir sem parecer uma completa idiota; iniciamos nosso papo morno, sem graça, mingau, que vai melhorando conforme o tempo passa.
"Como dizer o que eu sinto, se nem eu mesma sei?"
Estava na hora de nos despedirmos, e em vez do aceno frio e distante, eu o abracei, e senti seus braços me retribuírem.
É o bastante, pelo menos por enquanto, pelo menos até eu ter certeza...
Mas nunca temos certeza dessas coisas
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Corre, só corre.
Enquanto tu gritas, ar.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
George fugindo
O corredor entre os dois prédios era escuro, mas ele não tinha alternativas, precisava continuar fugindo. Não via muito além de dois metros à frente, e ouvia os passos apressados atrás de si. Os gritos ainda ecoavam em seus ouvidos; só de lembrar ele era dominado pelo pavor e embora não parasse de correr, procurava desesperadamente um local para se esconder.
"Não adianta fugir, George. Nós vamos te pegar de qualquer maneira", dizia a voz rouca e gutural. Ele sabia que era verdade, estava cansado e logo não aguentaria mais correr. Então, se não estivesse bem escondido ou seguro em algum lugar - estados que ele desconhecia desde que saíra de casa, há dois dias atrás, - ele seria pego.
Alguns instantes depois, sem parar de correr e examinar freneticamente cada canto pelo qual passava, o corredor por onde ele seguia acabou. Não era um corredor, era um beco. Sem saída. George apalpou a parede à sua frente, procurando alguma reentrância para se apoiar, escalar, subir, escapar; mas não havia nada. Então ele sentiu aquela presença que parecia vir de todos os lados, com seu cheiro adocicado e enjoativo. Era como se o tempo tivesse parado. Não ouvia nada, o ar estava pesado para respirar, sentia a aspereza da parede de tijolos atrás de si, e aguardava, olhando para a imensa escuridão à sua frente.
"Teria sido mais fácil se entregar antes, rapazinho!", ele ouviu então. "Não há como fugir de nós! É engraçado como muitos pensam que conseguem, e o final é sempre igual!"
George caiu de joelhos e fechou os olhos, pedindo ajuda a todos os deuses, torcendo para que fosse salvo de uma maneira ou outra. De repente, aquela sensação de alívio e paz e conforto, preenchendo-o por completo. Ele agradeceu, mas estava enganado. Não fora salvo.
Ele estava perdido.
Autor: Dimas
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Desespero
Você estava indo embora pra me esquecer, mas admita não ia adiantar, eu sou tudo pra você e você é tudo pra mim, por que simplesmente não me perdoa? É tão difícil vencer o orgulho, mas sei que por amor qualquer um consegui, vou estar aqui com você, só me perdoe pra tudo voltar ao normal, não consigo viver sem seu amor, sem seu carinho, sem seu cheiro, seu abraços, seus beijos, tudo que preciso é você, volta, volta para mim, vou te receber de braços abertos e não importa o tanto que você errar, vou sempre te ajudar. Meu erro foi grave eu sei, mas, por favor, não me faça sofrer mais. Segurei a sua ultima carta, com cada palavra outro sentimento crescia fechei meus olhos relembrando os momentos que tivemos juntos, por que não faz o mesmo? Você vai ver que tudo que precisamos é um do outro, vamos juntos viver eternamente, vamos juntos sofrer e superar venha e me salve, me salva dessa grande solidão, só você pode me liberta, só você pode estar do meu lado, Estou assombrada pela sua sombra, tento me levantar desse chão molhado, sem forças pra continuar correr, você esta na minha frente tento me levantar pra alcançar seu rosto, você não esta aqui, você esta aqui? Volte amor, fica comigo, venha e salva-me.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Res(pirando)
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Adeus
Suas lágrimas imperceptíveis caindo na areia molhada não explicam exatamente sua confusão adolescente. Ela já estava na estrada há duas semanas, um dinheiro limitado, nenhum destino. Pequenas coisas ali não tinham importância, só esperança e liberdade isso que ela queria.
Há seis meses ela que tinha uma vida perfeita, essa vida se foi tão de repente, assim como veio. Estudar vir a ser alguém um dia... Ela cansou, pegou sua mochila velha com um sorriso no rosto deixou sua casa, sem consequências, sem se importar com o amanhã. Uma pequena fé que tudo iria ser bom um dia.
Quando chegou ao seu destino, notou que tudo havia mudado como de costume ela notou-se perdida. Andou dois dias até aqui, para sua mente não conseguir entender, para onde ir, para não saber o que fazer.
A água esta fria e convidativa, ela ira pra lá, para nunca mais voltar.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
AMORte
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
QUEM AMA DESCONFIA.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Um conto sobre períodos de tempo.
Promoção: O Mala e Calendário dos Engenheiros do Hawaii.
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